O conceito de neurodiversidade é a celebração da variedade natural de habilidades cognitivas e estilos de pensamento, ou seja, que a mente pode funcionar de diversas maneiras, e que essas diferenças são apenas variações naturais do cérebro humano. São diferenças em um espectro, e não problemas específicos a serem resolvidos.
A neurodivergência refere-se a diversas características de pessoas que têm um desenvolvimento ou funcionamento neurológico atípico, ou seja, diferente do padrão “esperado” pela sociedade (neuronormatividade). Essas características podem abranger uma série de condições, como o TEA, TDAH, Dislexia, entre outras. Mas como identificar essa condição?
Sendo um processo sensível e importante, que exige observação atenta, conhecimento e empatia, identificar a neurodivergência requer vários aspectos.
A primeira etapa para identificar é observar as características únicas e distintivas que uma pessoa pode exibir. Essas diferenças podem incluir a forma como a pessoa percebe e processa informações sensoriais, a forma como ela se comunica e se relaciona socialmente, e sua maneira de pensar, aprender e resolver problemas.
Atrasos significativos no desenvolvimento, dificuldades de socialização, comunicação ou aprendizado podem ser alguns dos indicativos.
Dentre as condições podemos citar:
Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH): É uma condição que afeta a capacidade de uma pessoa controlar seu comportamento, concentrar-se e permanecer atenta. É uma condição comum, principalmente diagnosticada em crianças, mas também pode persistir na adolescência e na idade adulta. O TDAH é caracterizado por três principais tipos de sintomas: desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Transtorno do espectro autista (TEA): É uma condição que afeta a comunicação, interação social e comportamento de uma pessoa. O termo “espectro” é usado para refletir a ampla gama de sintomas e características que podem variar de pessoa para pessoa. O TEA é caracterizado por padrões de comportamento repetitivo, dificuldades na comunicação verbal e não verbal, além de desafios na interação social, entre outros.
Dislexia: É um transtorno específico de aprendizagem que afeta a habilidade de uma pessoa ler, escrever e soletrar com precisão, sendouma condição neurobiológica que não está relacionada à inteligência da pessoa. Pode variar em sua gravidade e impacto, mas é caracterizada por dificuldades persistentes na decodificação de palavras e no reconhecimento de padrões fonológicos.
Identificando algum desses aspectos, o primeiro passo é procurar profissionais especializados no assunto que te acompanhará em várias sessões antes de diagnosticar, sendo fundamental uma avaliação.
Independentemente do resultado, é importante abordar o processo com empatia e respeito. As pessoas neurodivergentes têm diferentes maneiras de experimentar o mundo, e entender isso é fundamental para oferecer apoio adequado.
Lembre-se de que a identificação é um processo complexo e único para cada indivíduo. A orientação de profissionais qualificados é crucial para garantir uma avaliação precisa e um plano de apoio adequado.
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Referências:
https://orienteme.com.br/blog/neurodivergente/
https://genialcare.com.br/blog/neurodivergente/
https://mundoeducacao.uol.com.br/curiosidades/o-que-e-neurodiversidade.htm
